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O ramo

 O ramo seco, trazido pelos meninos no último passeio a pé em Arzila, foi enfeitado em jeito de árvore de Natal. Quando assim é e os profissionais se articulam, é muito bom!




O presente

Assistimos ao filme The Present, depois falámos sobre ele, que história nos conta. Por fim, fomos desafiados a imaginar o presente que gostaríamos que nos saísse a nós de dentro da caixa. Abrimos a caixa, descrevemos o tal presente e dissemos porque gostaríamos de o receber. De dentro da caixa "saíram" vários gatos, alguns cães, coelhos, pintainhos, ratos, unicórnios de brincar e também a sério com asas e tudo para poder voar, dinossauros, casas de lego e apetrechos da Barbie...




Planificação

S. Bento, 8 de dezembro

-Grudento -dizia a V.

-Muito fixe!- dizia o A.

-Faz-me lembrar a massa das bolachas. Gostavam de fazer bolachas?

- Sim!!!!

Planificação feita para a próxima quarta feira.


Caixa de luz



Ainda a luz. Em Reggio Emilia a luz é uma dimensão curricular importante. Atribuem-lhe vários efeitos positivos nos processos e destacam conteúdos da aprendizagem.

A minha experiência leva-me a eleger o efeito que a luz provoca no mobilizar da atenção das crianças de forma continuada e as possibilidades criativas que proporciona.
Hoje, em S. Bento, à falta de mesa de luz inventámos uma com uma gambiarra e uma caixa de brinquedos.


O pinheiro

2 de dezembro, S. Bento

Construção coletiva a partir de uma gambiarra. Imaginando as linhas formadas pela gambiarra que decresce em largura, à medida que o pinheiro cresce em altura.








 






Abstrações com uma gambiarra

 Ribeira de Frades



Saída em Ribeira de Frades




 

Passeio à chuva

25 de novembro - S. Bento
O plano era ir à zona de mata mais próxima a pé (300m) e descobrir alguns elementos naturais que nos inspirassem para decorações de Natal. Ou seja, um motivo para explorar espaços naturais nas redondezas do JI. Mas hoje de manhã o céu abriu todas as torneiras...
Analisada a situação, e constatada a grande vontade das crianças de aceitar a proposta, verificámos que 4 crianças tinham galochas. Fomos, essas 4 e eu, de guarda chuva aberto, porque a roupa assim o exigia. O restante grupo ficou com a educadora Guida a experimentar colocar pinturas à chuva e a descobrir um outro modo de fazer aquarelas.
Na mata descobrimos algumas coisas bem giras! Ficou a promessa de lá voltar com menos chuva e com os meninos todos da sala. No regresso partilhámos as nossas descobertas e todos ficaram muito curiosos.





 

De regresso a Arzila

De regresso a Arzila para passar o dia na rua. O sol estava convidativo, saímos do JI e fomos até aos campos ao lado, onde não passa ninguém. As ervas estavam molhadas e o terreno barrento escorregava.
Encontrámos um grande ramo e as crianças foram desafiadas a carregá-lo para o JI, sem ajuda dos adultos. Um ramo que, quem sabe, pode vir a transformar-se numa obra de arte.
- Conseguimos, estamos a chegar! - gritava o M.




 

Regresso a Ribeira de Frades

Tínhamos combinado em outubro arranjar o canteiro para fazer sementeiras, no dia 20 iniciámos. Mostraram-me um balde de caricas com que começaram a fazer explorações, sugeri desenhos, primeiro individualmente, depois em grupo. E surgiram flores, cobras, pessoas e por fim, uma piscina onde nadaram e tudo.



 

Preparar o terreno da horta para favas e ervilhas em Almas de Freire

Na sala experimentámos colocar as sementes a germinar.
Na horta preparámos o terreno para  fazer o mesmo.



Flutuação

No  dia 13 de novembro  tinha pensado propor uma atividade de aguarela (continuidade da descoberta "desenhos à chuva"), mas quando cheguei ao recreio os meninos estavam sentados a observar ao longe a atividade do grupo 2 proposta pela educadora Luísa, a experiência da flutuação. "O E. andava a pedir para fazer experiências", disse a Luísa...

Claro que perguntei de imediato se queriam fazer a experiência. E fizeram!







S. Martinho

 Um povo sem memórias é um povo sem identidade e sentido de pertença. As celebrações fazem parte da gramática que dá forma às mensagens capazes de criar memórias.
Hoje celebrámos o S. Martinho, sobretudo através da festa que se faz à volta de uma fogueira, do convívio, da ideia de partilha e do apreciar de um fruto de Outono que ocupou os terrenos e a mesa dos portugueses desde tempos ancestrais, a castanha.
Aprendemos que as folhas dos pinheiros ardem muito e se chamam "caruma", que na fogueira que se faz com elas se podem assar castanhas, que as castanhas são difíceis de descascar mas que todos somos capazes de fazê-lo, que as castanhas assadas sabem bem, que a casca das castanhas é castanha e que para fazer a cor castanha precisamos misturar duas outras cores diferentes... Ah! E também cantámos canções e fizemos uma representação muito divertida da lenda.
Hoje foi um dia para criar memórias deste nosso jeito português e humanista de ser, apesar do Covid.