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Dia de bolo

O dia foi atribulado (para a Ofélia foi só a manhã, porque à tarde não pôde ir), mas ainda deu tempo para fazer um bolo e cantar os parabéns. Ou antes, a Hermínia fez o bolo com alguns meninos, enquanto a Ofélia fazia outras coisas com outros. Obrigada Hermínia!

Com a escritora Rosário Alçada Araújo

A escritora Rosário Alçada Araújo veio à nossa escola. Todos os meninos do JI e a turma do 1º ano estiveram a ouvi-la. Agora quando "lermos" as suas histórias, elas vão parecer-nos mais reais.





A estrela dos desejos

No fim do  relaxamento alguns meninos escolheram ouvir uma história. Fomos ao baú das histórias e escolhemos uma.
Uma história que fala da estrela dos desejos.
No fim, cada menino falou dos seus desejos.




A árvore dos livros

Sexta feira vem uma escritora à nossa escola. Por isso, temos à entrada a árvore dos livros, para quem quiser comprar. Esperamos que estas iniciativas frutifiquem! Um dia os meninos, que agora não sabem ler, serão grandes leitores, porque aprenderam a gostar de livros.





Brincar aos médicos

Uma doente e dois médicos, apanhados na casinha das bonecas.


As "professoras" mudam

As "professoras" mudam e as crianças não percebem bem porquê. Vão-se embora, "abandonado-as " aos cuidados de outras "professoras".
Por aqui falamos abertamente da professora que se foi embora, insistindo que foi para outra escola mais perto da casa dela. Não quer dizer que as crianças entendam!
Hoje escrevemos-lhe uma carta. Quer dizer, fizemos (quem quis) uma carta desenhada. Agora é preciso fazer-lha chegar.





Convenção dos Direitos da Criança

-Ofélia, porque é que hoje há meninos que foram para a escola de pijama?
Esta foi a pergunta de alguns meninos na sexta feira. E como não há perguntas que fiquem por responder, estivemos a falar do 20 de novembro de 1989, data em que as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção dos Direitos das Crianças. Depois estivemos a falar dos Direitos das Crianças e surgiu este cartaz.
O Dia do Pijama é uma iniciativa para lembrar que todas as crianças têm direito a viver numa família. É interessante verificar que perceberam lindamente a mensagem, representando uma casa no centro do cartaz!






Inspirados em Miró

Os meninos gostam de misturar as cores das tintas quando fazem pinturas. Não há nenhum problema com isso, embora ao fim de pouco tempo todas as cores fiquem iguais e as pinturas parecidas!
A Ofélia decidiu mostrar alguns pintores que usam as cores sem misturas. Apenas para que os meninos saibam que há diferentes abordagens e se sensibilizem esteticamente com as obras apresentadas. Começou por Miró...
Surgiram as primeiras capas para os trabalhos ao "estilo Miró" e, na área da pintura, começaram a fazer-se (espontaneamente) experiências diferentes.





 


 


As mãos servem para acariciar

Hoje o relaxamento começou com música e com massagens de carrinhos.
Quando já estávamos calmos a Ofélia contou uma história sobre miminhos. Principal aprendizagem pretendida:
"As mãos servem para acariciar"







Mecanismo

A pouco e pouco vai surgindo a cooperação. Um mecanismo construído e explorado a várias mãos.

Quem falta?

Hoje estivemos a jogar o jogo "Quem falta?". Um jogo fantástico para incentivar a construção da identidade de grupo.
Os meninos ainda não têm uma imagem muito inclusiva de todos, dão pela falta dos melhores amigos, mas não de todas as crianças.


Qual o carrinho que chega mais longe?

Os meninos da nossa sala gostam de carrinhos, principalmente os rapazes. Isso não é novidade!
Todos os dias trazem os bolsos cheios de carrinhos.
Então a Ofélia lançou um desafio:
- E se fizéssemos uma corrida de carrinhos? Querem?
Claro que sim, toda a gente queria.
Durante a semana os meninos tiveram como tarefa trazer um carrinho de casa. Alguns esqueceram-se, o que também é natural.
Fomos juntando os carrinhos e hoje lá aconteceu a "corrida".
Uma rampa primeiro com pouca inclinação, depois com maior inclinação.
Observámos qual o carrinho que chegou mais longe da primeira e segunda vez. Verificámos que ganhou sempre o mesmo e a ordem para todos os outros também se repetiu. Também verificámos que, com maior inclinação os carrinhos que da primeira vez não se moveram já se moveram da segunda vez!...
No fim cada menino desenhou o seu carro no ponto a que ele chegou.
Foi uma tarde de grande implicação. Ficaram muitas questões no ar, para explorar de uma próxima vez, até porque a Leonor adormeceu no relaxamento e não fez a experiência com o seu carrinho.







Venham de lá os carrinhos para continuar a aprender Física.

meia dúzia de castanhas azuis

Na sexta feira foi colocada uma barra nova, grande, de plasticina azul à disposição dos meninos. Como de costume, sempre que surge algum material novo, os meninos querem logo experimentar. Estiveram a experimentar livremente bastante tempo. A certa altura a Ofélia passou pela mesa e disse:
-Quem me faz meia dúzia de castanhas para o Magusto? Castanhas azuis!
-Meia dúzia?!- perguntaram alguns meninos.
-São 6 - respondeu a Bárbara.
-Pois são - confirmou a Ofélia e foi-se embora. Passado algum tempo voltou a passar pela mesa...
O resultado:






Um projeto, a propósito do "tufe"

Ontem a Carolina trouxe um metalofone para a escola. Todos queriam tocar.
A Ofélia perguntou quem tinha instrumentos lá em casa.
- Eu!Eu! Eu! - responderam os meninos
- Eu também tenho instrumentos - disse a Ofélia.
- Pois tens! Eu vi-te a cantar! O meu pai está sempre a falar!... O "tufe"!- atalhou a Carolina muito entusiasmada.
- Sim, o adufe - disse a Ofélia.
- Podias trazer...- disse a Carolina.
....
Combinámos que traríamos hoje os nossos instrumentos para a escola. A Ofélia sugeriu fazer uma orquestra... Uma festa, propuseram os meninos. E pronto, assim surgiu o primeiro projeto coletivo deste ano.  E atrás dele, outras sugestões que iremos explorar. Foi tudo escrito no quadro de giz.
De manhã os meninos mais velhos foram com a Hermínia comprar os ingredientes para o bolo à mercearia, depois fizeram o bolo. Entretanto dividimos os outros meninos em duas equipas, uns fizeram um cartaz para enfeitar a sala, outros decoraram um saco de papel para fazer a pinhata.
Enchemos balões. Todos tentaram.
Depois do bolo pronto, os cozinheiros registaram a receita.
À tarde foi a festa. Fizemos uma orquestra, rebentámos a pinhata, contámos os meninos para saber quantas fatias de bolo cortar e dançámos com os balões. Ufa! Ficámos cansados!