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A estrada

Tirámos todas as bicicletas do arrumo que se transformou num abrigo de brincadeiras. Como é preciso introduzir novidades para que o brincar se desenvolva fomos à casa de arrumação buscar umas placas de espuma de encaixe. Minutos depois nasceu uma pista para bicicletas (estrada) que desembocava na casinha. Aí modificou-se o chão e inventaram-se muitas brincadeiras em grupo.




A "melga gigante"




F - Está ali um bicho!
Eu - Onde?
Estava uma "melga gigante " na parede. Tirei uma fotografia, ampliei e estive com o F a observar, número de patas, de antenas, de asas... Juntaram-se outras crianças. Decidi apanhar a "melga gigante" para observar. Não havia caixa de observação, inventámos uma.
Na sala a "melga gigante" foi observada por todos. Alguns tiveram medo, foi preciso usar aquela estratégia de "usar o cérebro para mandar no medo", mas todos pegaram no frasco e observaram a melga. Depois vieram as perguntas.
- O que é que as melgas comem?
- Como ouvem as melgas?
- As abelhas são parecidas com as melgas?
- Onde é que as melgas têm os olhos?
...
À tarde soltámos a "melga gigante" porque ela não gostaria de ficar a dormir dentro do frasco.
Se calhar, a educadora Guida amanhã vai ter o assunto insetos para continuar a explorar.

O vento

 VOLTASTE! Gritaram eles quando me viram chegar.

Começámos o dia na sala com um filme de dança na natureza de Marcelino Sambé, depois fomos para a rua e brincámos com o que havia à mão (obrigada educadora Isabel pelas caixas de areia), entretanto o vento trouxe as melhores brincadeiras do dia, rodopiámos como as folhas percebendo-lhe o movimento com o nosso corpo e balançámos com uma cobertura que se soltou.










A caixa



Quem anda nas lides da educação sabe que descobrir novos usos para objetos, ou encontrar usos para materiais de fim aberto, não estruturados, são técnicas de desenvolvimento da criatividade.
Hoje levei uma caixa vazia e desafiei a descoberta de usos possíveis: uma casa, uma casota de cão, a casca de um caracol...

Depois a caixa ficou para uso nas brincadeiras livres e transformou-se em refúgio para um casal. 





Hoje foi assim

 E hoje em substituição de uma colega, no JI de São Bento, foi assim:

- brincadeiras ao ar livre (confronto, equilíbrio...);
- nova experiência gustativa com alimentos (as nozes);
- exercício de contagem, correspondência um a um, cálculo e representação, com nozes.




A propósito da Semana da Alimentação

 Em S. Bento, em substituição de uma colega, a propósito da Semana da Alimentação.

Hoje passámos algum tempo no interior (pouco é certo), em pequenos grupos, a preparar um desafio para partilhar com as famílias, a partir da história "Nunca na vida comerei tomate".
E brincámos, brincámos, brincámos...

Dia de substituir uma colega.


-O que vamos fazer hoje?
-Podemos brincar com os paus?
-Sim, podem, com os cuidados devidos, claro! E também tenho algumas propostas para vocês: pintura ao ar livre, uma história (Os músicos de Bremen)...
Assim foi.












 

A pedido dos meninos fomos para o campo de jogos. Surgiram jogos de regras. Como é do conhecimento dos educadores de infância, os jogos de regras são extremamente ativadores das capacidades cognitivas das crianças, mas não estão ao alcance das crianças mais pequenas.

A M.C. amuou porque não compreendia que tinha que correr atrás da bola e que não era suposto que os outros colegas lha dessem. Se jogarmos mais vezes ela vai compreender.

Frutas de Outono

 Frutas de Outono em Ribeira de Frades. A descoberta de uma fruta que "parece gomas", "é só sementes", a aventura de provar o que se desconhece, o som das palavras (nomes das frutas), as cores das frutas, a conversa sobre o sentido que nos permite saborear, a descoberta das papilas gustativas nas línguas uns dos outros...



A história de um gato e de um rato que bebia sumo de romã